Estilo de Vida de Amor - Parte II

 Ontem, enquanto escrevia a continuação desse post, deparei com uma lista de muitas coisas, de todas as coisas a fazer.. só de ler fiquei exausta.

E nesses pensamentos lembrei o que uma amiga me disse certa vez enquanto ela se voluntariou para um ministério. Numa reunião entre as mulheres da igreja, uma delas testemunhou um aluno comendo papel para encher o estomago antes de sair da escola para o fim de semana, ai ela fez algumas pesquisas e descobriu a profundidade da necessidade de ajuda naquela comunidade. "Ela continuou dizendo que no começo tinha muita paixão, mas com o passar dos anos, os rostos das crianças naquela comunidade foram substituídos em sua visão por apenas bolsas e comida... então ela pensou: era fácil esquecer porque sirvo... simplesmente se torna outra responsabilidade na minha lista de tarefas".--------------------

Por que isso acontece? 

Começamos a cada tarefa com paixão e as intenções corretas, mas à medida que a vida avança, somos tentados a desistir quando encontramos oposição ou não vemos os frutos de nosso trabalho. É difícil cumprir nossas próprias responsabilidades, quanto mais servir aos outros. Se formos honestos, parece fácil amar a Deus, mas difícil amar seu povo de forma consistente.

Jesus fala sobre essa dificuldade em João 21. Seus discípulos estavam voltando de uma pescaria mal sucedida quando Jesus chegou ao local e disse-lhes que atirassem as redes do outro lado. Mesmo que eles ainda não reconhecessem que era Jesus, eles fizeram o que Ele pediu e pegaram tantos peixes que não conseguiram trazer suas redes! Quando perceberam que era Jesus, Simão Pedro pulou na água para chegar até Ele. Depois de terem desfrutado do café da manhã juntos, Jesus o questionou.

"Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a pergunatar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabe todas as coisas, tu sabes que eu te amo, Jesus lhes disse: Apascenta as minhas ovelhas".

Jesus nos faz a mesma pergunta: Voce realmente me ama?

E se a resposta for sim, então Ele está dando uma instrução clara para alimentar Suas ovelhas. Se Jesus é o nosso Bom Pastor (João 10:11) e Suas ovelhas são Seu povo, então nosso propósito é amar Seu povo. E por amar as pessoas, expressamos nosso amor a Deus.

Isso é confirmado pelos dois mandamentos mais importantes: "Ame o Senhor seu Deus com todo o seu coração e com toda a sua alma e com toda a sua mente e com todas as suas forças. A segunda é esta: Ame o seu próximo como a si mesmo. Não há mandamento maior do que estes" - Marcos 12:30-31.

Claramente, amar a Deus e Seu povo é importante. Mas como podemos amar bem com nossas vidas?

Imitar - seguir o exemplo. A Vida de Jesus

A resposta vem quando olhamos para a vida de Jesus - o exemplo máximo do amor de Deus.

Ele insinou, alimentou, curou, perdoou, chorou, aceitou, salvou e realizou mais nilagres do que poderia ser registrado.

A Escritura nos diz: "Porque o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. Marcos 10:45. Mesmo na npoite em que foi traído, Jesus humildemente lavou os pés de Seus discípulos, dizendo-lhes: "Eu vos dei o exemplo paea que façam como eu fiz por voces" (João 13:15).

E então esta é nossa diretriz, ser um exemplo vivo do amor de Jesus.

Na verdade, Jesus disse que nosso amor cristão mostra que somos Seus discípulos (João 13:35). Seu objetivo era estender Sua missão na terra depois que Ele partisse.

Esta agora é nossa missão.

Devemos ver o serviço como um meio para o fim de Deus

Para fazermos isso, primeiro devemos permitir que Deus mude nossa mentalidade. Quando começamos a entender que nosso propósito é amar as pessoas, servimos com uma perspectiva diferente, Não vemos mais uma tarefa; nós vemos uma pessoa. Percebemos que tudo o que fazemos é para a glória do Senhor, e cada ato de serviço amoroso é uma obra sagrada.

Isso nos traz confiança, porque sabemos que até as tarefas mundanas, familiares e comiuns podem resultar em mudanças reais, duradouras e eternas.

Quando olhamos através dessa lente, percebemos que cada interação tem o potencial de apontar alguém para longe de Cristo ou em direção a Ele. Quando vemos cada tarefa e conversa como um compromisso divino, percebemos que nosso serviço em si não é o fim; é o meio para o fim de Deus. Nosso objetivo em cada ato de serviço é espalhar o amor de Jesus, para que mais pessoas possam conhecê-lo e Seu amor.

Ore pela paixão e perseverança de Deus

Somos humanos e não podemos servir com nossas próprias forças. Precisamos que deus trabalhae através de nós. Quando estamos cansados, Ele nos dá força para prosseguir; quando nosso desejo de servir é instável, podemos orar para que Ele reacenda nossa paixão de servir e amar os outros. Ele alinha nossos desejos para atender os Seus.

Ajuda saber que Jesus diz tudo o que fazemos pelo menos desses que estamos fazendo por Ele. Mesmo quando nosso serviço passa despercebido e não é apreciado, podemos ter fé em que Deus vê nosso esforço e conhece nosso coração. Jesus conhece muito bem a ingratidão e rejeição de Suas ofertas, mas Ele deu mesmo assim. Essas emoções de reconhecimento pelo nosso serviço nem sempre ocorrem, mas não estamos dando por elogios ou pelo que recebemos em troca. Damos por causa do que Deus já nos deu.

Lembrar do meu "porquê" muda minha mentalidade, ajudando-me a continuar dando, mesmo quando minha força de vontade é fraca.

Deixe as expectativas imprecisas

Saber que Deus vê nossos esforços nos ajuda a permanecer fiéis em nosso serviço, dando-nos liber, podemos dar sem dizer uma apakdade para abrir mão de expectativas imprecisas. De alguma forma, desenvolvemos a noção de que servir deve ter uma determinada aparência. Comparamos nossos dons e ofertas com o serviço e talentos de outras pessoas, pensando erroneamente que o que elas tem a dar é melhor. No entanto, as Escrituras nos dizem que todos temos um dom, tempo e talento para compartilhar. Simplesmente devemos estar dispostos a oferecer o que temos.

Deus está mais preocupado com nossa disponibilidade do que com nossa capacidade. Às vezes, nosso serviço é só uma questão de aparecer. Uma das nossas maiores ofertas pode ser simplesmente nossa presença. Frequentemente, complicamos o ato de dar. Nos preocupamos em dar o presente perfeito ou em citar o versículo bíblico ideal, mas na verdade, podemos dar sem dizer uma palavra. Qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode escolher estar disponível, mas é preciso disposição para ser usado e até interrompido.

Confie no poder e no tempo de Deus.

Nossas contribuições podem parecer insignificantes, mas nunca devemos subestimar o poder de nossas pequenas ofertas diárias. Temos a tendência de acreditar que apenas grandes contribuições importam, esquecendo-nos do poder de Deus para multiplicar nossas ofertas. Assim como quando os discípulos obedientemente jogam suas redes para o outro lado, quando servimos em obediência a Ele, Ele transforma o que percebemos como "não suficiente" em "mais do que suficiente". Nosso serviço tem um impacto enorme, que o vejamos ou não.

Essa incapacidade de ver o fruto imediato de nosso trabalho pode ser um desafio. Como sociedade, ficamos impacientes, mas muitas das nossas doações não são mensuráveis ou quantificáveis. Embora desejamos provas de que nossos oesforços são importantes, a verdade é que talvez nunca conheçamos o impacto positivo de nossas ofertas de amor aos outros. Porém, sabemos que se não dermos, servirmos, amarmos e agirmos de acordo com o Evangelho, a consequência de nossa inatividade será ainda maior. A salvação de pessoas para toda a eternidade está em jogo e temos o privilégio de desempenhar um papel. Nossa contribuição é importante.

Essa vida com propósito de servir não é regras, rituais ou religião. 

É um relaciobamento com Deus e os outros.

Vivemos um estilo de vida de amor, porque nossas vidas foram mudadas por Ele e agora não queremois nada mais do que viver para Ele. 

Amada Mulher! Voce ama Jesus!

Então vamos alimentar Suas ovelhas.

Um Estilo de Vida de Amor....

 ... Indo além de nossa lista de tarefas pendentes

É fácil esquecer porque sirvo. Simplesmente se torna outra responsabilidade na minha lista de tarefas.

Eu sei que não estou sozinha. Vejo outras pessoas ao meu redor servindo também, de formas diferentes, com certeza, cada uma arrastando-se para fora de seus espaços confortáveis quando preferem estar lá e não onde está. Estou certa, que voce já pensou nisto!!!

Eu as veja dobrando roupas, lavando pratos, fazendos camas e preparando refeições.

Eu as vejo embalando bebês, trocando fraldas e jogando Legos no chão.

Eu as vejo pegando a mão de seu esposo, cumprimentando-o na porta com um abraço e ouvindo o seu dia.

Eu as vejo chegando do trabalho cansada, de reunião em reunião, telefonema em telefonema e e-mail em e-mail.

Eu as vejo preparando seus corações e anotações para o estudo bíblico que conduzem, enquanto fazem cópias, enviam textos, apontam lápis e preparam café para os presentes.

Eu as vejo dobrando boletins, visitando reclusos e andando de porta em porta nas visitas de segunda à noite.

O trabalho da nossa vida é diferente, mas todos nós servimos de alguma forma, dia após dia, semana após semana e ano após ano.

E, honestamente, pode começar a ficar monótono.

Trabalhamos diligentemente e questionamos se o que estamos fazendo tem algum significado.

Nós executamos as tarefas, verificamos as tarefas de nossas listas e tentamos passar o dia. Como resultado, ficamos cansados de servir e acabamos dando por obrigação ou reconhecimento, em vez de desfrutar do privilégio de simplesmente ser, em vvez de desfrutar do privilégio de simplesmente ouvir.

Então, como vivemos além de nossa lista de tarefas?

No post de amanhã quero compartilhar como estou aprendendo a viver um estilo de vida de amor...e não apenas de listas e listas de tarefas pendentes...

Espero voce aqui.

Deus fez Marta!

Deus fez Marta!
Quando vi a capa desse livro de Katie M. Reid

Pensei!! "O que é uma Marta?", referindo ao título do livro

Uauh! Marta da Bíblia! Boas notícias para a mulher que faz as coisas" Pensei! é pra mim!;

Escrito por Katie Reid, o livro aborda a fé das mulheres que praticam "o ato de servir".

Uma leitura agradável. Farei um breve resumo que o livro aborda.

Enfrentando equívocos comuns, Reid aborda os motivos pelos quais Jesus corrigiu.
Marta quando ela ficou frustrada com a irmã por passar um tempo com Jesus em vez de ajudá-la a servir.
Ao mesmo tempo, ela destaca o que Jesus não corrigiu.

Reid incentiva aqueles que, como Marta, tendem a ser ultra-responsáveis.

O livro contém capítulos que abordam tópicos como:

- O conflito de preocupação e adoração
- A mentalidade de ajuda contratada
- Possuindo o que já é se
- O meio termo entre lutar e desacelerar
- Viver resolvido mesmo quando voce está ocupada.

O tom quente do livro se presta a ler como uma conversa com uma amiga.
As muitas histórias da autora mostram graça sem deixar de lado a verdade.
Ela também é referencia, ela é citável.

Citações de Made Like Marta, incluem:

- Há uma diferença entre abandonar o pecado (que é uma boa ideia) e colocar parte do seu coração atrás das grades (não é uma boa ideia).

- Esta finalidade da salvação vai contra a minha vontade interna de fazer mais.

- As Martas modernas prosperam, mas lutam para receber.

- O descanso espiritual não é um local, mas uma posição, não uma condenação, mas um convite, não chegando, mas desfrutando o que e quem já é meu.

Se voce é uma mulher que gosta de fazer as coisas e se sente culpada ou errada por lutar para receber e descansar, essa leitura é especial para voce.

Grandes bençãos de Deus sobre sua vida!