sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Quietude

"Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até o fim". Eclesiastes 3:11

Há um tempo... para ser silencioso. Ecl 3:7b

A criação derrama um discurso todos os dias, sussurrando verdades para ouvir ouvidos de quem é Deus e o que Ele fez e o que delicia.. Um das coisas que a criação fala é que há um tempo para a quietude e o silêncio. 

Nos ciclos e nas estações da natureza, observamos altas rajadas de vento, tempestades gigantescas, ondas brutais e cigarras que gritam no calor do verão.
Os ciclos e as estações nos ensinam que as coisas criadas tem volumes que podem se tornar altos e baixos. A água do oceano, empurrada e pressionada pelos ventos se agitam. Chuva que cai das nuvens em cima dos telhados, muitas vezes congelada em grânulos, mas que torna-se macio e fascinante quando a água se forma em pequenos flocos de neves flutuantes.

É a neve, especialmente, que se move e pede silêncio.




Quando neva lá fora, eu amo estar na janela observando a queda de flocos de neves individuais. Depois de alguns centimetros que se acumulam saio e ouço o silencio, pare e perceba, não há ruídos, barulhos - os flocos de neve continuam a cair calmamente, repousando em seus lugares, e é exatamente isso que eu amo - ouvir o som da paz.




No mundo de Deus, há momentos em que ele dirige o oceano para rugir e o trovão para aplaudir, mas a neve é a mensagem de Deus para nós que há um tempo para o silêncio. Nos dias em neve, alguns trabalhos e esforços cessam. Logo, nossos sentidos são despertados de seu sono apagado para admirar o design de um floco de neve sobre as janelas de vidro, nas árvores, enfim... 
Isso é o que acontece quando estamos em silêncio - percebemos, como cobrir nossos olhos e tampar nossos ouvidos, quando nosso alerta interior desperta, o nosso silêncio proposital nos oferece a oportunidade de reconhecer a beleza ao nosso redor apenas quando achamos difícil ver isso.

Assim, é com todas as coisas que estão ao nosso redor. 
Para reflexão:
Quando foi a última vez que saboreou um prato de comida? ou deu uma volta na floresta, no bosque ou até no parque? O que voce ouviu, o canto do pássaro? 
Já parou para sentir o cheiro da grama cortada fresca?
Já ficou sob a chuva, sem guarda-chuva? 
Olhou para alguém que voce ama nos olhos e realmente percebeu isso?

Amadas (os), a vida não é toda melancolia, certamente há dias de dores. Certamente, tarefas rotineiras exigem nossa atenção e, em geral, navegamos dias sem parar, prestar atenção, até em nós mesmas. No entanto, deixe-nos ter olhos para ver e ouvidos para ouvir. 
A mão invisível não apenas pinta a obra de arte invisível da redenção da alma, mas a beleza muito visível também.

Deixe-nos ser pessoas que ainda estamos, para que nossos sentidos ganhem vida. 
Devemos pensar para agradecer.
E devemos agradecer para experimentar a alegria.
As maiores tragédias do nosso século são o nosso movimento constante, nossas vidas agitadas e nosso objetivo obsessivo às telas de um celular.
Nós tendemos a acreditar e seremos roubados de felicidade se não conseguirmos igualar o passo do ritmo do mundo, quando de fato o ritmo nos rouba a simplicidade que mostra beleza, o que, por sua vez, leva a ação de graças e, depois da ação de graças, a alegria.
Se a ocupação muda a beleza, ao nosso redor... é ai que devemos prestar atenção aos pequenos presentes da vida cotidiana, isso nos ajuda a ver e a saborear e, por sua vez, faz com que nossos corações distraídos e entorpecidos batem em gratidão.

O agradecimento levará à alegria, porque quando ainda estivermos esse gesto, o próprio Deus o sussurrará em nossos corações.

Que seu dia seja abençoado com alegria e beleza sussurrado pelo próprio Deus.

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