sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Dia 30 - série: Mulheres Empunhando a Palavra

série: Mulheres Empunhando a Palavra
Compartilhar histórias de como Deus impactou nossas vidas 
nos encoraja e edifica nossa fé.
É uma das minhas coisas favoritas a fazer!

Vamos conhecer a história de Angel, onde ela compartilha seus momentos altos e baixos, vales e montanhas, provações e vitórias.

Eu sou Angela Cleary, mas desde pequena me chamam de Angel, porque diziam que eu tinha um ar angelical... enfim, até que gostei...
A minha história e o meu incentivo e a minha esperança é compartilhar minha fé cristã e ajudar outras pessoas que atravessaram  as provações da vida - mesmo com todos os meus altos e baixos, vales e montanhas, provações e vitórias.

Sou uma sobrevivente  de abusos, senti Deus me empurrando para fora da minha zona de conforto para oferecer esperança e cura nesta área, além de lidar com perda de entes queridos.
Mas meu objetivo é estar com voce, caminhar junto com Cristo, uma passo de cada vez.

Eu cresci na igreja, no entanto, devido a circunstâncias e situações em minha vida, sai de Deus várias vezes. Redediquei minha vida a Deus em 2012 e a partir dai não deixei mais meu passado me definir.

Sou mãe de cinco lindos filhos (sofri dois abortos em meus tempos de abuso), 1 filho morto por atropelamento aos 2 anos e 2 filhos vivos Marcos e Rebeka - ambos casados, e eu me considero abundantemente abençoada com quatro netos mais preciosos de todos os tempos.
Atualmente moro nos Estados Unidos, na Flórida e trabalho num escritório de Oncologia e eu e meu amigo e marido somos líderes do Lifegroup.

O  nosso testemunho tem poder em todas as áreas 2 Timóteo 1:8-12

Meu testemunho pessoal de receber Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador. A melhor decisão que já tomei na vida.

Recebi Jesus em meu coração quando eu tinha 14 anos. Fiz tudo na Igreja que achava que deveria fazer, mas com toda a honestidade, permiti-me afastar-me de Deus por muitos anos.
Lutei durante muitos anos com a vergonha, arrependimento e remorso. Eu me sentia indigna do amor de Deus e não achei que seria possível ter novamente um relacionamento com Ele.
Casei aos dezoito anos, e logo em seguida, foi quando minha vida entrou em uma espiral descendente.
Conhecendo meu primeiro marido na igreja, eu sabia que ele tinha que ser uma boa pessoa.
No mesmo dia depois de 8 meses de namoro, 3 meses antes de completar 18 anos, ele me pediu em casamento e nesta mesma tarde, minha mãe que já morava nos Estados Unidos me ligou dizendo que o Senhor havia mostrado a ela as dificuldades que eu enfrentaria se continuasse com esse namoro.
Na época, eu pensava que ele era um homem de Deus, a quem o Senhor escolheu, para ser meu parceiro de vida. Escusada será dizer que eu não ouvi e nem dei importância o que minha mãe falou. Por mais amorosa que minha mãe fosse, ela me disse que, seu eu seguisse em frente, ela não poderia estar comigo em qualquer parte para poder me ajudar.
No meu casamento, minha família imediata não veio, nem minha mãe, meus irmãos, e eu fiquei de coração partido e confusa, que me levou a muitos anos de não ter um relacionamento com eles, a única que continuava a falar comigo era minha mãe, mas não queria dar o braço a torcer que as coisas não iam bem... sempre me convidava para visitá-la e eu sempre arrumava desculpas.

O homem que eu pensava ser um homem de Deus estava longe do que eu pensava que ele era. Sofri quase quinze anos de abuso físico, emocional e verbal e mais do que simplesmente nem dá para expressar. Nos mudamos para longe do convívio com as pessoas, não iamos mais a igreja. Ele não me deixava sair para nada, eu era sua prisioneira e ainda tinha que estar de bem com a vida, mesmo quando perdemos nosso filho de 2 anos por atropelamento em nossa rua... eu tive que esconder meus, minha raiva, minha ansiedade, meus dias maus.
Encontrar-se zangado com Deus não é o melhor lugar, pois eu o culpei de tudo a qualquer coisa de errada que ocorreu comigo, por permitir que minha vida terminasse assim. No ponto mais baixo, quando a dor era demais para eu suportar, pensei que estaria melhor morta do que continuar vivendo com medo e isolamento. Tentei suicídio tomando muitas pílulas. Naquela época, eu não estava preocupado com minhas consequências, ou com meus filhos (de 14 e 12) família que estava deixando para trás. Eu queria me livrar do meu marido. Depois, novamente tentei tirar minha vida, mas incrivelmente algo me impediu naquele dia de cometer um suicídio, hoje eu sei que foi Jesus.

Sempre que mencionava querer ver minha família que morava nos Estados Unidos, tudo terminava em uma grande briga e acusações, então cheguei aonde parei de tentar.
Até que um dia, finalmente tive coragem de deixar a situação em que estava, percebi o quanto aquilo era insalubre e perigoso para mim. Sai de casa, fui morar na casa de uma amiga com meus dois filhos adolescentes e preparei o divórcio, preparei toda a documentação e logo que saiu aceitei o convite da minha mãe para ir morar com ela nos USA, eu e meus filhos.
Logo que cheguei lá fui trabalhar numa empresa chamada Commscope, ali tive oportunidade de me manter de pé... cinco anos depois conheci meu atual marido Mike Cleary... nos tornamos amigos, depois namorados e hoje somos casados, Mike é o homem mais doce que eu já vi.
Quando começamos a namorar ele me mostrou como deveria ser um relacionamento real. Nos casamos em 2008, estavamos muito felizes, mas, mesmo nesse tempo, eu ainda tinha um vazio tão grande no meu coração.
No fundo eu sabia o que estava esperando e o que estava faltando, então comecei a sugerir que encontrássemos uma igreja e visitamos algumas em nossa área, mas não deu certo. Cheguei a pensar que usamos isso como muleta e desculpa para não irmos.
Já nesse período minha filha mais velha, casou-se e teve seu primeiro bebe, ficamos emocionados por ser avós.
Passou-se mais algum tempo e tentamos mais uma vez visitar algumas igrejas em  nossa região. Mike não era cristão na época, foi criado como católico, e nossa educação não poderia ter sido mais diferente.
Um dia  fomos passear e almoçar fora, na volta eu estava dirigindo e fui levada a Harvest Bible Chapel, paramos, assistimos o culto. Foi a experiência diferente de nenhuma outra.
Na segunda vez que voltamos lá, Mike aceitou Jesus, mas eu ainda estava lutando com alguns sentimentos:
Vergonha: por todos os erros que cometi ao longo dos anos e não conseguia deixá-los ir.
Arrependimento: Culpei-me pelas situações que permiti que acontecessem na minha vida.
Juramento quebrado: Fiz um voto sagrado diante de Deus no meu primeiro casamento e não acreditei em divórcio; portanto, quando quebrei seu voto mais sagrado, pensei que não havia como eu ter novamente um relacionamento com Deus.
Então eu fugi de Deus e continuava a fugir!
Mas Deus, continuou me perseguindo.


Cheguei a um ponto em que disse: não posso mais viver longe de Deus, por isso dediquei minha vida a ele.
2 Coríntios 5 - v.17  - Portanto, se alguém está em Cristo, a nova criação chegou, a velha se foi e a nova está aqui.
v.19 - Deus estava reconciliando o mundo consigo mesmo em Cristo, sem contar o pecado das pessoas contra eles.
v.21- Deus fez con que quem não tinha pecado fosse pecado popr nós, para que nele pudéssemos nos tornar a justiça de Deus.

Eu ainda estava no processo de restaurar a minha comunhão com o Senhor, dando um passo de cada vez, para libertar o meu interior e ser transparente e integra na presença do Senhor. Até que há dois anos atrás na minha igreja, o pastor nos convidou para preparar um video e contar nosso testemunho, no começo eu hesitei, porque logo o inimigo trouxe de volta todas as suas antigas dúvidas, inseguranças, mágoas e dores, mas logo Jesus disse-me que pegou todo o meu passado e foi pregado na cruz e não se lembra mais deles, e eu devo fazer o mesmo - "Esta consumado"!
Estou incrivelmente agradecida, Deus me salvou quando cheguei ao fundo do poço e tentei acabar com a dor por mim mesma.

A Palavra de Deus se tornou essencial para quebrar esses tabus de que não sou digna e amada.
Deus me mostrou que devo abandonar completamente minhas falhas do passado e perdoar tudo o que aconteceu, ou não vou viver um exemplo cristão e isso seria desonrá-lo.

Saber que Ele ama um pecador como eu, cheia de falhas, posso agradecê-lo o suficiente por não desistir de mim e hoje temos um compromisso para cuidar de vidas que necessitam de orientação.

E hoje, ele está aqui, estendendo a mão e me dando alegria e paz interior.

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Obrigada por cada um (a) por cada mulher que esteve comigo nesta temporada, onde testemunhos foram compartilhados de diferentes situações, eu creio que nós aprendemos muito com cada relato, isso nos encoraja e edifica nossa fé a prosseguir. 
Não estamos sozinhas em nossas lutas. Deus está conosco o tempo todo, Ele nos ama, apesar de todas as circunstâncias. É Ele que nos chama a prosseguir!.

Eu tenho uma novidade, esses relatos de mulheres irão continuar durante o mês de dezembro, em todas as segundas feiras (dias 2 / 9 / 16 / 23 / 30). 
Deus nos proporcionou mais mulheres que gostariam de deixar seu testemunho de vida, para glorificar o nome do Senhor!





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